sexta-feira, 7 de setembro de 2012













Veja que foto sugestiva, você seria capaz de elaborar um texto, usando criatividade para cada detalhe apresentado? Então capriche, atento a pontuação, vírgulas, e tudo mais, boa sorte.FLEUSA

5 comentários:

  1. "A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada." - Lya Luft

    ResponderExcluir
  2. Sou uma eterna aprendiz da vida, acredito que gentileza gera gentileza e acredito que na vida tem que ter AMOR pelo trabalho, família, e amigos. Sou uma inconstante e imperfeita mulher que busca e é FELIZ em muitos momentos e ao criar esse Blog tive e tenho a intenção e desejo de partilhar coisas simples ou não que vivo, gosto, penso, sinto e trabalho com meus alunos. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência como professora, ou seja, meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro... E para terminar estas frases de Clarice Lispector resumem muito bem quem sou eu e a maneira que penso. "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca ou não toca." "Sou como você me vê...Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania... Depende de quando e como você me vê passar."



    ResponderExcluir
  3. PORTUGUÊS 5º ANO 6... INTERPRETAÇÂO DE TEXTO... "A FUGA"...


    A FUGA (Fernando Sabino)
    1. Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo do um barulho infernal.
    2. – Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar.
    3. Com três anos já sábia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira.
    4. – Pois então para de empurrar a cadeira.
    5. – Eu vou embora – foi a resposta.
    6. Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? – a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.
    7. A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até ao portão:
    8. – Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio.
    9. – Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele.
    10. Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de bis­coito e – saíra de casa prevenido – uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia à distância.
    11. – Meu filho, cuidado!
    12. O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um ani­malzinho:
    13. – Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito, comovido.
    14. – Deixa eu descer, papai. Você está me machucando.
    15. Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas:
    16. – Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai.
    17. – Me larga. Eu quero ir embora.
    18. Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
    19. – Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
    20. – Fico, mas vou empurrar está cadeira.
    21. E o barulho recomeçou.


    I – Marque com um X a alternativa correta:
    1. Em: “Mal o pai colocou o papel na máquina…” (par. 1), a palavra em negrito pode ser substituída por:
    a. ( ) à medida que b. ( ) assim que c. ( ) uma vez que d. ( ) depois que
    2. Em: “A calma que baixou então na sala…” (par. 7), as palavras em negrito significam, respectivamente:
    a. ( ) silêncio/passou b. ( ) calor/ameaçou
    c. ( ) silêncio/espalhou-se d. ( ) tristeza/esbarrou
    3. Em: “… era vagamente inquietante.” (par. 7), a palavra em negrito refer-se àquilo que:
    a. ( ) causa desconforto b. ( ) provoca medo
    c. ( ) causa intranquilidade d. ( ) provoca tristeza
    4. Em: “… caminhando cabisbaixo…” (par. 10), a palavra em negrito pode ser substituída por:
    a. ( ) com o rosto entristecido b. ( ) com a cabeça baixa
    c. ( ) com o rosto voltado para trás d. ( ) com os cabelos no rosto
    5. Em: “… saíra de casa prevenido…” (par. 10), a palavra em negrito significa:
    a. ( ) avisado b. ( ) antecipado c. ( ) atordoado d. ( ) preparado

    ResponderExcluir
  4. Valeu Fleusa!... É assim mesmo. Vá em frente! Está ficando cada vez mais interativo, prático e bonito de se ver.

    ResponderExcluir